Hoje é o Dia Mundial da Saúde.
“Sim, mas e daí?”, muitos podem se perguntar. Qual seria mesmo a validade, a razão de ser de datas como esta? A princípio parecem realmente desimportantes, mas... vamos analisar juntos?
A data foi criada em 7 de abril (lógico!) de 1948 pela OMS, a Organização Mundial de Saúde, a partir de uma preocupação dos integrantes deste órgão com a inquietante questão da saúde da população como um todo.
Segundo a OMS, “saúde” é uma condição de bem estar, de manutenção dos aspectos físicos, mentais e sociais em harmonia. O objetivo da criação da data comemorativa seria, em primeiro lugar, alertar a população sobre hábitos que melhoram a saúde e consequentemente a qualidade de vida. Relembrar dicas de saúde, falar sobre alimentação saudável e exercícios, sobre prevenção de doenças, sobre sexo seguro, sobre hábitos de higiene, e por aí vai.
Cá entre nós, nunca é demais repetir determinados temas, principalmente como estes que mencionamos acima. Só por isso a iniciativa de criar uma data especial já estaria justificada. E até aplaudida.
Mas tem mais.
Nas comemorações da data, várias atividades estão agendadas para hoje. No Shopping Benfica, por exemplo, das 10 às 17 horas, mobilizadores sociais darão orientações sobre os cuidados com a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Lá, além de um espaço reservado para distribuição de preservativos e folders informativos, as vitrines das lojas estarão decoradas com camisinhas, chamando ainda mais a atenção dos consumidores para a prevenção. DST/AIDS foi o tema escolhido pelo shopping, em sua excelente iniciativa, por ser considerado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo.
O foco da OMS na comemoração da data este ano, no entanto, é a urbanização. A campanha, chamada “Mil Cidades, Mil Vidas”, tem como objetivo “inaugurar” espaços de saúde, ou transformar espaços urbanos em espaços urbanos de saúde, por meio de atividades em parques, mutirões de limpeza, fechamento parcial e temporário de avenidas para veículos motorizados, fomentando a caminhada e o contato saudável com a cidade.
A ideia é multiplicar esforços para que as cidades se tornem ambientes mais saudáveis.
Afinal, a estimativa é de que nos próximos 30 anos praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorra em áreas urbanas. A OMS alerta que as pessoas de baixa renda que vivem em áreas urbanas sofrem de forma desproporcional de um amplo número de problemas de saúde, por estarem mais expostas a altos índices de violência, doenças crônicas e doenças infecciosas.
Os desafios são muitos, e incluem o acesso à água tratada, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o sedentarismo e os riscos associados a surtos de doenças.
Bom, acho que agora a criação de uma data como o “Dia Mundial da Saúde” parece mais do que válida, não é? E, cá entre nós, merece ser muitíssimo valorizada.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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