Exames e consultas com mais interação

O aumento do uso de TI (Tecnologia de Informação) em saúde, ao mesmo tempo em que gera um volume maior de informações e ajuda a tornar diagnósticos e tratamentos mais precisos, pode também criar uma barreira entre médicos e pacientes.
Em consultórios, recomenda-se que a tela do computador fique posicionada de forma a não impedir que o paciente veja o médico e que dê ao paciente uma sensação de conexão durante a consulta.
O uso de pôsteres também auxilia na compreensão e aumenta a satisfação do paciente.
Entre as medidas que podem ajudar a melhorar desempenho de clínicas, laboratórios e ambulatórios estão:
• Criar ambientes que possam ser ajustados de acordo com a adoção de novas tecnologias;
• Usar pôsteres para informar os pacientes;
• Tornar o layout das salas de exame flexíveis, para que paciente e examinador possam se comunicar;
• Fazer com que o espaço planejado para o consultório ou sala de exame tenha capacidade para receber também os familiares;
• Prever a necessidade de atuação de diversos profissionais em um exame ou procedimento ao planejar o espaço;
• Permitir que os pacientes tenham acesso às informações que aparecem na tela do computador;
• Padronizar a alocação de equipamentos e suprimentos nas salas de tratamento e exames.
(Fonte: Health Design)

Sobre a baixa imunidade

Se sintomas de gripe, como febre e falta de disposição, se repetem muito em sua vida, fique alerta. Doenças que não se curam em definitivo, que reincidem mesmo após um tratamento receitado por médico... Quem sabe não estaria na hora de analisar como anda sua imunidade? É bom ficar esperto, pois uma baixa no sistema imunológico pode abrir as portas do seu organismo para uma série de doenças, alergias e infecções.

Entre as células do sistema imunológico estão os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, que têm a função de combater agentes causadores de doenças, capturando os microorgamismos estranhos ao organismo. São elas, também, que produzem anticorpos contra doenças. No entanto, alguns fatores podem diminuir a quantidade dessas células de defesa no sangue, nos deixando mais desprotegidos.

As causas da baixa imunidade podem ser várias. Destacamos aqui as principais:
- Doenças Infecciosas: HIV, febre amarela, dengue, etc.
- Distúrbios Nutricionais: Falta de macro ou micronutrientes como vitaminas, sais minerais e aminoácidos.
- Doenças linfoproliferativas: doenças do sangue, como leucemias ou linfomas.
- Distúrbios hormonais: excesso ou ausência de cortisol ou cortisona.
- Doenças Reumatológicas: lúpus, artrite reumatóide, etc.
- Uso de Medicamentos: uso de glicocorticóides ou cortisona em altas doses e por longo tempo, além de outros medicamentos como sais de ouro, Metrotrexate, etc.
- Alergias: no caso específico das Alergias, existe um desbalanço da imunidade e não baixa – significa que o sistema imunológico está redirecionado a reagir com substâncias as quais está desenvolvendo alergias, deixando de agir contra certas infecções oportunistas e outras.
- Distúrbios do sono: a falta de sono de qualidade pode baixar a imunidade.

Além destas causas, também o stress e uma alimentação incorreta podem acarretar a baixa de imunidade. Estas são, aliás, algumas das mais comuns e corriqueiras causadoras da baixa do sistema imunológico, devido às características do cotidiano moderno.

Por isso vale dar uma boa analisada no seu estilo de vida e na sua alimentação. Com anda o seu dia a dia? Você tem se alimentado corretamente? Qualidade de vida está diretamente ligada à qualidade do que se coloca no prato, sabia? Além disso, gordura demais ou de menos no corpo são elementos que influenciam de forma definitiva na questão da imunidade.
Está comprovado que consumir legumes, frutas e verduras regularmente, além de grãos e peixes, faz um bem enorme à imunidade. Açúcares e doces em excesso reduzem a atividade do sistema imunológico em até 5 horas após sua ingestão. Pães, massas e arroz branco devem ser substituídos por suas versões integrais.

As vitaminas são, sem dúvida, grandes aliadas no combate à baixa imunidade. A vitamina A, por exemplo, fortalece a resposta imunológica, principalmente em se tratando de viroses infantis. A vitamina C possui efeito estimulador sobre os glóbulos brancos (leucócitos). A vitamina E aumenta a imunidade principalmente nos idosos, enquanto o complexo B aumenta a quantidade e a atividade dos anticorpos.

Mas nada de sair correndo para a farmácia a comprar vitaminas! Deve-se primeiro buscar a ajuda de um médico. Pode ser um clínico geral, um infectologista, um homeopata. Não importa a linha, o importante é que você não se aventure a resolver um assunto tão sério como este por conta própria.

Atenção aos idosos


Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2050 29% da população brasileira terá mais de 60 anos.
Estas pessoas demandarão novos serviços e produtos, especialmente na área de saúde. Por isso, cresce o número de centros e abrigos de longa permanência no País, especialmente na área pública.

De acordo com a especialista em Arquitetura de Sistemas de Saúde, Fernanda Moura Medrado Santos, na monografia “Centros Integrados de Cuidado ao Idoso: Arquitetura e Humanização”, algumas doenças que afetam mais aos idosos devem ser levadas em conta na definição da estrutura física dos ambientes:
  • Sistema Nervoso Central – Demências, Doenças neurológicas, Padrões de sono, Delírios, Depressões;
  • Aparelho Locomotor - Limitações físicas incapacitantes, Artropatias, Imobilidade, Instabilidade postural / quedas, Reumatismos;
  • Sistema Cardiovascular - Arteriosclerose, Hipertensão, Cardiopatias;
  • Sistema Respiratório - Afecções pulmonares;
  • Sistema Urinário - Perturbações renais
Os centros também devem ter como referência as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa:
  • Promoção do envelhecimento ativo e saudável;
  • Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
  • Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
  • Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa;
  • Estímulo à participação e fortalecimento do controle social;
  • Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa;
  • Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;
  • Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e
  • Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Segundo a autora, idealmente, as unidades devem ter:
  • Dormitórios, para no máximo 4 pessoas, separados por sexos e dotados de banheiros;
  • Áreas para desenvolvimento de atividades voltadas aos residentes e usuários: sala de convivência, sala de atividades coletivas para no máximo 15 usuários, sala de atividades físicas, hidroginástica, salas de aulas entre outras;
  • Sala de atividades de apoio individual e sócio-familiar;
  • Banheiros coletivos, separados por sexo, com no mínimo um box adaptado para acesso de cadeira de rodas;
  • Espaço ecumênico e ou para meditação;
  • Sala administrativa;
  • Sala de reuniões;
  • Refeitório com área mínima de 1 m² por usuário, acrescido do local para guarda de lanches, e lavatórios para higienização das mãos;
  • Cozinha com despensa;
  • Lavanderia;
  • Local de guarda de roupas de uso coletivo;
  • Local de guarda de materiais de limpeza;
  • Almoxarifado indiferenciado;
  • Vestiário e banheiro para funcionários
  • Abrigo de resíduos externo a edificação;
  • Área externa descoberta para convivência e desenvolvimento de atividades ao ar livre, com jardim e bancos para integração;
  • Utilização de rampas, corrimãos, pisos adequados.
Fernanda também recomenda o plantio de hortas e jardins como atividade ocupacional e de integração, uso de materiais que reduzam ruídos, especialmente nos dormitórios, controles para interfone, luz, telefone, televisão e rádio de fácil alcance e manuseio para o paciente e iluminação adequada, considerando-se que um idoso necessita de três vezes mais luz do que um jovem para realizar suas atividades diárias.

Marketing Médico - Odontologia


Neste vídeo o professor e odontólogo Éber Feltrim fala rapidamente sobre a importância do Marketing Médico aplicado aos consultórios de Odontologia. São 3 minutos, um papo rápido e certeiro sobre alguns conceitos de gestão e alguns fatores indispensáveis ao sucesso de todo profissional da área médica.